A ideia de me expor nas redes sociais foi a de compartilhar experimentos. Fiz daqui um palco de exposição vulnerável do meu próprio laboratório.
Eu que vivi tantas experiências distintas no campo do trabalho, fui a fundo pra buscar entender porque fomos condicionados a aprender e a reproduzir, sem muito questionar.
Dentre as pessoas que estão na bolha de quem teve o privilégio de seguir com os seus estudos e ter uma profissão, muitas fazem o que não amam (nem nunca questionaram os motivos pelos quais as levaram a fazer o que fazem).
Dentre as que estão nas outras bolhas e não tiveram ‘seus privilégios’, se dividem ainda os grupos dos que abraçaram e inventaram oportunidades e dos que não conseguiram, entretanto, abraçar nada.
Há quem encontrou as suas causas e está feliz com as suas escolhas. Há também quem está vendo a vida levar e pensa que a sobrevivência é o começo e o fim.
Além de fatores sociais, temos uma pilha de fatores emocionais e psicológicos no desenvolvimento de cada ser humano.
Mas ali acima eu citei sobre quem tem causa. A causa produz o efeito.
Uma boa causa lubrifica a nossa intenção.
Aponta para um norte e vai usar todos os recursos disponíveis a favor para chegar lá.
Mas, chegar… em qual lugar?
Li as teorias e apliquei na prática. Sai do verbo e fui pra ação. Descobri que existe um não lugar. Além do tempo e do espaço e que gera muito significado.
Nesse meu preciso últimos sete anos, teve gente que estava ao meu lado, mas não fazia a mínima do que eu pretendia investigar. E desde que descobri a minha causa eu fui atrás das minhas correções. E correção com direção é o propósito.
Sai da comunicação social, passeei no mercado tradicional, entrei nas portas do fundo do empreendedorismo (por necessidade), descobri bastante das disciplinas dentro das escolas livres e da educação não formal, entrei de cabeça na psicanálise e mergulhei no que há de mais incrível dentro da fenomenologia (onde as evidências científicas não conseguem medir no bisturi).
Acessei o campo sutil, às vezes conhecido como morfogenético, outros de espiritualidade e os mais céticos vão chamar de metafísico. Tudo a mesma coisa.
Desconstruí e reconstruí o mundo fora e dentro de mim.
Fiz um baralho enorme e montei meu quebra-cabeça.
Enfrentei milhões de críticas. As minhas próprias, sobretudo.
Empreendi fora e aos poucos fui descobrindo que estava mesmo a empreender em mim. Dia após dia.
Como se empreender fosse um modelo que servisse apenas ao neoliberalismo clássico, o inimigo comum que não leva nenhum sujeito a se tornar melhor.
Não só leva a ser melhor como o leva ao compromisso de gerar valor no mundo; isso quando traz consigo o paradigma da abundância.
É para isso que um negócio que surge de dentro de nós faz: gera consciência!
Dicotomias e paradoxos estão em todas as partes e isso eu sei.
Aos poucos fui validando a minha hipótese de que há um caminho que a gente pode seguir e expandir. Ir para o que abunda, sair do que falta e acessar um estado de graça e regeneração.
As práticas regenerativas integram todos os atributos divinos. Ninguém pode estar de fora. Todo mundo que faz parte de Gaia tem a sua função.
É dentro da jornada – no interior do interior – que podemos florescer no exterior do exterior.
Hoje deixo meu convite para você observar qual é a sua causa.
O que te move? O que te faz querer ser mais e melhor?
Desejo uma semana com muito empreendimento dentro para que seja empreendido fora os seus projetos e ações mais incríveis.
Com amor,
Danielle.